sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Casa na praia de Guaratuba SP - Condomínio Costa do Sol

                                   Aluguel de casa para temporada e finais de semana.


                                  https://www.aluguetemporada.com.br/imovel/p4358527




















Informações João 11 982350251
joo.bonamini180@gmail.com







terça-feira, 25 de outubro de 2016

Boiçucanga. Aluguel de casa para temporada.

Casa para aluguel de temporada, no condomínio Sol de Boiçucanga, duas diárias de aluguel no mínimo, e pacotes, para quantos dias quiser.
Casa pé na areia, na praia de Boiçucanga, em frente a praça "Pôr do Sol".
Das varandas das suítes da casa, você verá toda a orla, e um maravilhoso pôr do sol,caindo no mar.
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segunda-feira, 7 de março de 2016

Como viveremos daqui a 100 anos?

Como viveremos daqui a 100 anos?


Como viveremos daqui a 100 anos?
Se faltar espaço na terra, o mar pode se tornar a próxima fronteira. [Imagem: Samsung SmartThings]


Futurologia
Um grupo de arquitetos e cientistas sugere que a vida nas cidades daqui a cem anos pode envolver drones que carregam uma casa inteira, alimentos que podem ser impressos, em vez de cozidos ou assados, cidades submarinas e prédios subterrâneos.
A equipe é formada por arquitetos da companhia SmartThings, que pertence à gigante de tecnologia Samsung, e professores da Universidade de Westminster, na Grã-Bretanha. As previsões do grupo foram reunidas em um relatório chamado SmartThings: Future Living Report Coisas Inteligentes: Relatório sobre Viver no Futuro, em tradução livre.
De acordo com as previsões do relatório, em 2116 as pessoas poderão viver em "cidades-bolhas" submarinas, no fundo dos oceanos.
Nestas cidades no fundo do mar haverá tecnologias de construção rápida e aviões não tripulados, segundo o grupo.
"Vamos procurar melhores lugares para construir e fazer no fundo do mar faz muito sentido," defende Maggie Aderin-Pocock, cientista espacial e uma das autoras do estudo.
Como viveremos daqui a 100 anos?
As cidades poderão ganhar um aspecto mais Star Wars. [Imagem: Samsung SmartThings]
Prédios para baixo e drones
No relatório, os especialistas também explicam como em apenas cem anos os arranha-céus poderão também ser construídos para baixo, avançando embaixo da terra com 25 andares ou mais no subsolo.
Aderin-Pocock afirmou que "necessitaremos de novos espaços para viver à medida que as cidades crescem".
A tecnologia de hologramas também terá avanços e as reuniões virtuais ficarão cada vez mais comuns.
Outra conclusão dos pesquisadores é que os drones vão se transformar em um novo meio de transporte. Na verdade, estas aeronaves serão utilizadas para carregar casas inteiras pelo mundo, o que os cientistas chamaram de "mulas" futuristas.
"Viajaremos pelo céu com nossos próprios drones pessoais e alguns serão tão potentes que poderão transportar casas inteiras pelo mundo todo quando sairmos de férias," afirmou a pesquisadora.
Para quem se contentar em flutuar, engenheiros alemães já têm pronta uma casa flutuante autônoma, construída com a intenção de aliviar a pressão demográfica sobre as cidades.
Como viveremos daqui a 100 anos?
Esqueça os trailers e motor-homes: leve sua casa de drone. [Imagem: Samsung SmartThings]
Imprimir comida
O relatório também prevê grandes avanços no uso das impressoras 3D. O progresso será tão grande que as pessoas não apenas vão fabricar objetos em casa, como móveis, por exemplo, mas também residências inteiras e até alimentos, que poderão ser "baixados" da internet em questão de segundos.
"Parece ficção científica, mas é algo que, de fato, está acontecendo agora", disse Aderin-Pococok. "Recentemente houve uma exposição na China na qual foram construídas dez casas de um quarto cada uma em 24 horas usando apenas concreto e impressoras 3D."
A ideia em relação aos alimentos impressos é que os usuários possam escolher os pratos dos melhores chefs e imprimir os alimentos em casa de acordo com sua dieta ou interesse.
"A revolução dos smartphones já marcou o começo da revolução da casa inteligente, que terá implicações muito positivas em nossa forma de viver," disse o responsável pela SmartThings na Grã-Bretanha, James Monighan.
Como viveremos daqui a 100 anos?
Esta arca flutuante, autônoma e autossustentável, manterá a atmosfera interior isolada do exterior para evitar a poluição. [Imagem: RemiStudio]
Colonização espacial
O relatório faz previsões tanto para a saúde individual como para viagens e colonização interplanetária.
Por exemplo: daqui a cem anos as pessoas poderão ter em casa dispositivos que confirmarão se elas estão mesmo doentes e fornecerão remédios ou entrarão em contato com um médico, se for necessário.
O relatório também sugere que o progresso na tecnologia espacial vai fazer com que seja possível que os humanos iniciem colônias fora da Terra, "primeiro na Lua, em Marte e depois outros lugares mais além na galáxia".
"Há cada vez mais pessoas vivendo em grandes cidades e temos que conseguir gerenciar estas cidades no futuro", afirmou Aderin-Pocock.
"É questão de pensar de forma criativa e apresentar ideias originais. Pode ser que algumas destas ideias aconteçam e que outras não, mas é bom especular e pensar o que poderia acontecer. Há dez anos a tecnologia da [Internet] das Coisas era inconcebível. E nossas vidas hoje em dia são irreconhecíveis para quem viveu há um século," finalizou.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Camadas protetoras do céu vão muito além da camada de ozônio


Camadas protetoras do céu vão muito além da camada de ozônio

Com informações da Agência Fapesp -  23/02/2016

Projeto de clima espacial coordenador por brasileiros descobriu fluxos nas altas camadas da atmosfera induzidos por fenômenos meteorológicos.[Imagem: NASA]
 




Além da camada de ozônio

A camada de ozônio da estratosfera, que se estende de 10 a 50 quilômetros (km) de altitude, bloqueia os raios ultravioleta nocivos à saúde.
Mas a camada de ozônio é apenas uma das barreiras que a Terra dispõe contra as diversas radiações solares - e nem é a mais importante.
"A camada de ozônio é a última barreira aos raios ultravioleta. E nem é a principal. A maioria dos raios ultravioleta e ultravioleta extremo, além do fluxo de raios X emitidos pelo Sol, são absorvidos na ionosfera.
A ionosfera é o nosso principal escudo contra as radiações ionizantes provenientes do Sol," destaca o físico Paulo Roberto Fagundes, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos.
A ionosfera se estende entre 70 e 1.500 km de altitude.
E a equipe do professor Fagundes está descobrindo que essa camada parece muito "viva".
Mesosfera, termosfera e ionosfera
Apesar de a ionosfera ser o principal manto protetor da Terra, suas propriedades e a sua possível relação com o clima e com o meio ambiente só recentemente começou a ser estudada.
"No fundo, estamos tentando entender melhor a atmosfera, que é o meio ambiente do planeta," disse Fagundes, que está coordenando um projeto multi-institucional para coletar novas informações sobre a mesosfera, termosfera e ionosfera.
O objetivo do projeto é estudar a variação diária da dinâmica da alta atmosfera (mesosfera e termosfera) e da eletrodinâmica da ionosfera em baixas latitudes e na região equatorial, utilizando uma rede de observatórios no setor brasileiro, dados complementares de outros setores e dados de satélite.
Além da Univap, o projeto contra com pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (Itália) e Universidade Nacional de La Plata (Argentina).

 
 
 
 


A erupção solar mais forte já registrada ocorreu no dia 4 de Novembro de 2003, atingindo um nível X28: será que as erupções solares podem destruir a Terra? [Imagem: ESA and NASA/SOHO]
Proteção contra a radiação solar
A alta atmosfera é formada por um gás muito rarefeito, constituído principalmente de oxigênio (O), oxigênio molecular (O2) e nitrogênio molecular (N2). As moléculas O, O2 e N2 são banhadas pelo fluxo de radiações solares, composto dos raios ultravioleta, ultravioleta extremo e raios X, todos de alta energia.
Ao entrar em contato com essas radiações, as moléculas e átomos absorvem sua energia, em um processo conhecido como fotoionização, durante o qual as moléculas ou átomos perdem um ou mais elétrons, gerando íons (de carga positiva) e elétrons (de carga negativa). Daí vem o nome ionosfera: a região da atmosfera onde existem elétrons e íons livres.
É justamente essa capacidade de as moléculas e átomos ionizarem ao absorver as radiações mais energéticas que impede que as radiações solares e cósmicas atinjam a superfície terrestre.
A totalidade dos raios X é barrada na ionosfera, assim como a maioria dos raios ultravioleta e ultravioleta extremo. Os que conseguem escapar da ionosfera podem ou não ser barrados pela camada de ozônio, dependendo da sua concentração e espessura no local e no momento da incidência - daí o risco promovido pelo aumento no buraco da camada de ozônio sobre a Antártica. Onde há o buraco, os raios UV atingem a superfície em quantidades maiores.


 


Estamos no ciclo solar 24 - numerados desde que começaram a ser feitas medições criteriosas - um ciclo extremamente fraco em relação aos dados históricos. [Imagem: Hathaway/NASA/ARC
Ciclo solar
O fluxo de radiação solar que atinge a Terra não é constante. Ele muda de intensidade em função do ciclo solar, ou seja, do nível da atividade do Sol, que varia em intervalos de 11 anos. Em períodos de atividade solar mínima, a intensidade das radiações solares (ultravioleta, ultravioleta extremo e raios X) na ionosfera diminui, fazendo com que uma quantidade menor de átomos e moléculas ionizem.
De outra forma, quando a atividade solar está em seu máximo, o fluxo de radiação eleva e aumenta a quantidade de material ionizado. "O último mínimo solar ocorreu entre 2006 e 2012 e teve um comportamento atípico. Foi prolongado e atingiu valores muito pequenos. Agora, estamos no máximo solar," disse Fagundes.
O fluxo de radiação solar também sofre oscilações bruscas, causadas pela ocorrência de tempestades solares. São erupções repentinas na superfície do Sol, que aumentam dramaticamente o fluxo de radiação emitida e, consequentemente, de material ionizado na ionosfera.
"A maioria dos satélites orbita o planeta entre 100 e 1.000 km de altitude e seu funcionamento é muito sensível em relação à atividade solar," disse Fagundes.


 




 Hoje já se sabe que existem tubos magnéticos ao redor da Terra. [Imagem: CAASTRO/Mats Bjorklund]
                                                                      Fluxos na atmosfera

 O grupo já conseguiu demonstrar que a densidade de elétrons na ionosfera pode ser perturbada durante dias por fenômenos meteorológicos.
"Os meteorologistas sabem há muitos anos que, no hemisfério Norte e em menor grau no hemisfério Sul, existe um aumento súbito nas temperaturas na estratosfera sobre os polos durante o inverno", disse Fagundes.
Esse aquecimento se deve a uma mudança de direção de um vento específico na região do polo Norte. A consequência é o aumento da temperatura na estratosfera, até os 30 km de altitude.
"Começamos a perceber que ocorrem também alterações na densidade de elétrons na ionosfera, em altitudes de até 300 km. Essas alterações se propagam ao longo das latitudes, se deslocando do polo Norte, passando pelas latitudes médias do hemisfério Norte, pela linha do Equador, pelo Brasil e chegando até o sul da Argentina," disse Fagundes.
Uma das hipóteses sendo analisadas para explicar esse fenômeno é que essa propagação não termine na Argentina, mas prossiga até a ionosfera sobre o polo Sul. Isso poderia mostrar a existência de um acoplamento polo a polo na atmosfera, de forma um tanto similar às correntes oceânicas.
"Ainda não sabemos se é esse o caso, mas, sob o ponto de vista das mudanças climáticas globais, é importante entender o funcionamento da atmosfera como um todo e da ionosfera em particular," disse Fagundes.



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Aquecimento global pode evitar nova Era Glacial



Bibliografia:

Ionospheric response to the 2009 sudden stratospheric warming over the equatorial, low, and middle latitudes in the South American sector
Paulo Roberto Fagundes, L. P. Goncharenko, A. J. de Abreu, K. Venkatesh, M. Pezzopane, R. de Jesus, M. Gende, A. J. Coster, V. G. Pillat
Journal of Geophysical Research
Vol.: 120, Issue 9 - Pages 7889-7902
DOI: 10.1002/2014JA020649

sábado, 28 de novembro de 2015

Lógica pós-binária: criado um trit, que guarda 0, 1 ou 2
Redação do Site Inovação Tecnológica -  28/10/2015

Trit
Uma equipe do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, construiu um memristor - comumente conhecido como "neurônio artificial" - que aponta para uma lógica pós-binária.
O componente, fabricado a partir de uma fatia de perovskita de apenas 5 nanômetros de espessura, possui três estados resistivos estáveis.
Como resultado, ele pode armazenar não apenas os valores 0 ou 1 comumente guardados por um bit, mas também pode ser utilizado para guardar informações codificadas por três estados - 0, 1 ou 2, ou seja, um "trit".
"Nosso componente poderia, portanto, ser útil para um novo tipo de tecnologia da informação que não seja baseada em lógica binária, mas em uma lógica que ofereça informações localizadas 'entre' o 0 e o 1," explica a professora Jennifer Rupp, coordenadora da equipe.
"Isto tem implicações interessantes para a chamada lógica fuzzy [lógica nebulosa, ou difusa], que busca incorporar uma forma de incerteza no tratamento da informação digital. Podemos descrevê-la como uma computação menos rígida," acrescentou.
Outra aplicação potencial do trit é na computação neuromórfica, que busca componentes eletrônicos para reproduzir a maneira pela qual os neurônios processam informações, e na qual os memristores, os transistores iônicos e os transistores sinápticos são as principais ferramentas.


O quarto componente
O princípio de funcionamento do memristor foi descrito pela primeira vez em 1971, como o quarto componente básico dos circuitos eletrônicos (ao lado de resistores, capacitores e indutores).
A partir dos anos 2000, pesquisadores vêm sugerindo que certos tipos de memória resistiva poderiam atuar como memristores, mas somente em 2008 a existência do quarto componente eletrônico fundamental foi comprovada.
"As propriedades de um memristor em um determinado momento no tempo dependerá do que já aconteceu antes," explica Rupp referindo-se ao efeito de memória que faz com que o memristor se assemelhe aos neurônios. "Isto imita o comportamento dos neurônios, que somente transmitem informação quando um limiar específico de ativação foi atingido."
Principalmente a Intel e a HP têm investindo pesadamente no desenvolvimento de memristores para substituir as memórias flash usadas em cartões de memória USB, cartões SD e discos rígidos SSD - a expectativa é que a nova tecnologia de memória da Intel chegue ao mercado até o final deste ano. Mas o protótipo do trit desenvolvido pela equipe suíça ainda está em fase inicial de desenvolvimento.

Bibliografia:

Uncovering Two Competing Switching Mechanisms for Epitaxial and Ultrathin Strontium Titanate-Based Resistive Switching Bits
Markus Kubicek, Rafael Schmitt, Felix Messerschmitt, Jennifer L. M. Rupp
ACS Nano
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/acsnano.5b02752

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Quatro maneiras para você observar o Multiverso



Com informações da New Scientist - 14/11/2014
Em dimensões cosmológicas, os astrofísicos procuram por mundos paralelos observando se há algum vazamento de energia de outro universo para o nosso.[Imagem
 


Teoria dos multiversos
Para alguns, a pergunta se existe vida em outros universos é fácil de ser respondida, uma vez que os múltiplos universos seriam nada menos do que réplicas deste nosso universo, em cada um dos quais ocorreria uma das inúmeras possibilidades de eventos que são tão caras à mecânica quântica.
Nessa interpretação, toda vez que você faz uma escolha, você influencia uma infinidade de universos, o que inclui uma infinidade de outros "vocês" - alguns deles levando vidas muito diferentes da sua porque suas decisões "colapsaram" de forma diferente.
Isso pode soar como um conceito vindo de uma imaginação febril, mas muitos físicos acreditam que o multiverso é real.
E eles apresentam seus indícios. Aqui estão quatro deles, quatro maneiras que o multiverso pode estar se manifestando em nosso mundo cotidiano.
A função de onda
Ela nasceu como uma entidade matemática, embora alguns físicos defendam que a função de onda é uma entidade real.
A função de onda descreve as propriedades de qualquer sistema quântico. Essas propriedades - a direção do spin de um átomo, por exemplo - podem assumir vários valores de uma só vez, no que é conhecido como superposição quântica. Mas quando medimos uma dessas propriedades, ela tem sempre um único valor - no caso de spin, esse valor é expresso como "para cima" ou "para baixo".
Na tradicional interpretação de Copenhague da mecânica quântica, diz-se que a função de onda "colapsa" quando a medição é feita, mas não está claro como isso acontece. O famoso gato de Schrodinger, nem vivo nem morto até que alguém olhe dentro de sua caixa, ilustra isso.
Na teoria dos multiversos, a função de onda nunca colapsa. Em vez disso, ela descreve a propriedade ao longo de vários universos. Neste universo o spin do átomo está para cima; em outro universo, ele está para baixo. Quando você fizer a medição, "infalivelmente" encontrará o valor da propriedade que vale para este universo.
Dualidade onda-partícula
No experimento de referência para explicitar a dualidade onda-partícula, foram enviados fótons, um de cada vez, por um par de fendas, com uma tela fosforescente atrás delas. A medição em cada uma das fendas registra fótons individuais, que passam como partículas por uma ou por outra fenda.
Mas deixe o aparelho funcionando e um padrão de interferência irá se acumular na tela, como se cada fóton tivesse passado pelas duas fendas ao mesmo tempo e difratado em cada delas, como uma onda clássica.
Esta dualidade tem sido descrita como o "mistério central" da mecânica quântica. Na interpretação de Copenhague, ela é devida ao colapso da função de onda. Deixado à própria sorte, cada fóton vai passar pelas duas fendas ao mesmo tempo: é a medição que os força a "escolher" uma das fendas.
Na teoria dos multiversos, contudo, cada fóton só passa por uma das fendas. O padrão de interferência emerge quando um fóton interage com seu clone que está passando pela outra fenda em um universo paralelo.
   


O fenômeno do entrelaçamento quântico já foi demonstrado em 103 dimensões. [Imagem: Mario Krenn et al./Pnas]
Computação quântica
Embora os computadores quânticos ainda estejam em sua infância, eles são, em teoria, incrivelmente poderosos, capazes de resolver problemas complexos muito mais rapidamente do que qualquer computador clássico.
Na interpretação de Copenhague, isto ocorre porque o computador quântico está trabalhando com qubits entrelaçados e superpostos, que podem assumir muitos mais estados do que os valores binários disponíveis para os bits usados pelos computadores clássicos.
Na interpretação dos multiversos, os computadores quânticos são rápidos porque realizam seus cálculos em muitos universos ao mesmo tempo, com as partículas trocando dados de um universo para outro.
Se isso parece muito estranho, lembre-se que, na tradição mais aceita, essas partículas influenciam-se mutuamente mesmo que estejam em extremos opostos da galáxia, tudo instantaneamente - ninguém sabe como.
Einstein chamou isso de ação fantasmagórica à distância, enquanto alguns físicos já defendem que existem influências escondidas além do espaço-tempo.
   


Se as propriedades quânticas não fossem estranhas o suficiente, físicos já separaram uma partícula de suas propriedades. [Imagem: Vienna University of Technology]
Roleta russa quântica
Isto equivale a interpretar você mesmo o papel de gato de Schrodinger.
Você vai precisar de uma arma cujo disparo seja controlado por uma propriedade quântica, como o spin de um átomo, que tem dois estados possíveis quando medido.
Se a interpretação de Copenhague está certa, você tem os familiares 50% de chance de sobrevivência. Quanto mais vezes você "jogar", menos provável será que você sobreviva.
Se o multiverso for real, por outro lado, sempre haverá um universo em que "você" estará vivo, não importa quanto tempo você jogar. Além do mais, você pode sempre acabar nele, graças ao elevado status do "observador" na mecânica quântica. Você vai apenas ouvir uma série de cliques, já que o disparo da arma vai falhar todas as vezes.
Em outras palavras, "você" vai perceber que é essencialmente imortal - o problema é que não é exatamente esse "você" que agora você chama de eu.
Assim, talvez seja melhor não tentar, mesmo porque tudo isto são hipóteses ou teorias - ou interpretações de hipóteses e teorias.